Veja os 7 casos em que o uso de facetas de resina compostas pode não funcionar perfeitamente
- thiemerevinter
- 24 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de nov. de 2018
Apesar de sua versatilidade, a técnica também possui suas limitações. Saiba quais são elas.

A técnica de facetas de resina composta é um dos assuntos mais importantes da Dentística atualmente e não é para menos. Afinal, diversos casos de queixa estética podem ser solucionados por facetas de resina composta, contemplando alterações de cor, forma e posição.
Por causa de sua grande versatilidade, a técnica -- consiste no recobrimento da superfície vestibular alterada, com aplicação e escultura de uma ou mais camadas de resina composta fotopolimerizável -- se popularizou bastante no Brasil, sendo muito indicada para a recuperação estética dental.
Apesar de sua versatilidade, nem são todos os casos em que será possível obter o resultado que se desejado. Isso porque, apesar de não haver uma contraindicação tradicional por assim dizer, existem alguns casos específicos que sugerem limitações ao uso da técnica. São elas:
Escurecimento severo: em dentes muito escurecidos pode haver dificuldade de bloquear o fundo com a resina composta (nestes casos o preparo pode ser mais invasivo, e está indicado o emprego de opacificadores ou corantes).
Hábitos parafuncionais: pacientes com hábitos parafuncionais devem ser bem diagnosticados, controlados em relação ao hábito e devemos associar a faceta à confecção de placas miorrelaxantes de proteção.

Disfunções oclusais: pacientes com desarranjos oclusais devem ser bem avaliados. Casos de mordida cruzada anterior ou em topo devem ser corrigidos previamente às facetas ou poderão contraindicá-las.
Fumo e dieta rica em corantes: os pacientes fumantes ou que possuam uma dieta atípica, rica em corantes devem estar cientes de que suas facetas necessitarão de repolimentos frequentes. Resinas microparticuladas pode ser uma escolha interessante para estes casos pela sua maior lisura de superfície.

Apinhamento severo: dentes apinhados ou girovertidos geralmente necessitam de grande desgaste dental, associado a pouco espaço mesiodistal. Nesses casos o procedimento pode ser prejudicado ou até contraindicado.
Dentes vestibularizados: assim como no apinhamento o desgaste não justifica o procesimento. estes casos devem ser precedidos de tratamento ortodôntico.
Ausência de esmalte: quando o preparo não apresentar mais esmalte (nem sequer nas margens - preparo somente em dentina), a faceta de resina deve ser repensada. Além do pouco remanescente dental, a adesão em dentina é mais instável e mais sujeita à degradação.
Conteúdo adaptado do livro o Facetas Estéticas - Resina Composta, Laminado Cerâmico e Lente de Contato.
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