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O que nós já aprendemos sobre o ELA?

  • Foto do escritor: thiemerevinter
    thiemerevinter
  • 14 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de nov. de 2018

Veja algumas informações fundamentais para entendermos a doença que atinge 0,002% da população mundial e o que já aprendemos a respeito dela.



Hoje o mundo perdeu uma das mentes mais brilhantes de nossa era. A morte do físico Stephen Hawkings eleva um dos mais conhecidos e populares cientistas da história ao panteão de grandes pensadores da humanidade.


Não bastassem as fundamentais contribuições aos estudos dos buracos negros que desempenhou durante toda sua vida, Hawkings também foi, ainda que de forma não-intencional, personagem símbolo das discussões a respeito da Esclerose Lateral Amiotrófica. Veja algumas informações sobre a doença:


O que é a ELA?

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e rara, que se caracteriza pela morte progressiva dos neurônios motores, responsáveis por conduzir as informações do cérebro aos restantes dos músculos. A morte desses neurônios casa atrofia muscular até a incapacidade total do corpo. Com isso, o paciente perde capacidade de exercer funções básicas como engolir e respirar.


Há fatores de risco para a doença?

Qualquer pessoa pode desenvolver a Esclerose Lateral Amiotrófica, embora entenda-se que pessoas que praticam atividades mais extenuantes tenham uma possibilidade maior de desenvolver a doença. Sabe-se também que o mais comum em pessoas a partir de 50 anos de idade.


Qual expectativa de vida de quem possui ELA?

Em geral, a expectativa de vida varia de 2 a 8 anos, dependendo do acompanhamento do paciente. Contudo, o próprio Stephen Hawkings, que conviveu com a Esclerose Lateral Amiotrófica por mais de 50 anos, é a prova de que é possível viver com a doença por um período mais longo.


Há alguma droga que possa ser administrada para quem possui a doença?

Essa é uma pergunta ao qual todos os cientistas que pesquisam a doença ainda procuram respostas. Hoje, o Riluzol é o medicamento utilizado no tratamento de pacientes com esclerose lateral amiotrófica, atuando no sistema nervoso central evitando a degradação dos neurônios motores.


Quais os sintomas da ELA?

Os sintomas variam entre fraqueza muscular e câimbras sem motivos aparentes até enrijecimento progressivo dos músculos.


O que a ciência sabe sobre a ELA?

Durante muitos anos a Esclerose Lateral Amiotrófica foi um mistério para a comunidade científica. Apenas recentemente, um grupo de cientistas da Carolina do Norte (EUA) descobrira a relação entre a doença e uma mutação da proteína SOD1. Essa proteína, dizem os pesquisadores, cria um aglomerado temporário de células (trimero), altamente tóxico para os neurônios motores, causando a morte dos mesmos.


Isso quer dizer que temos uma cura para a ELA?

Não. Infelizmente ainda estamos muitos distantes de obter uma cura ou mesmo tratamento específico para a doença. Há, porém, uma série de acompanhamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida e retardar a evolução da ELA, como fonoaudiologia, nutrição e fisioterapia.


Apesar de ainda não existir cura ou tratamento, a descoberta da causa já pode ser considerada um grande avanço para a ciência e abre as portas para o desenvolvimento de novas drogas capazes barrar a formação do trimero que causa a ELA.


Quer saber mais sobre o assunto? Separamos alguns vídeos sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica para vocês. Confira:


Stephen Hawkings fala sobre a vida com o ELA

Em uma conversa com o apresentador e comediante Dara O'Brian, da BBC, Stephen Hawkings fala sobre como é ter ELA, o filme baseado em sua vida e muito mais.


Matéria do Fantástico a respeito dos avanços da ciência na descoberta das causas da ELA.


Em seu canal no Youtube, o doutor Diogo Anderle fala sobre a doença.



Fontes: http://abrela.org.br/

http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2014/08/entenda-o-que-e-a-esclerose-lateral-amiotrofica

http://abneuro.org.br/




 
 
 

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